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O Pacto - Joe Hill | Resenha por Pris Magalhães

O Pacto – Joe Hill | Resenha por Pris Magalhães

por | abr 8, 2024

O Pacto, livro que posteriormente virou uma produção cinematográfica em 2014 estrelado por Daniel Radcliff, é o segundo romance do autor.
O Pacto – Joel Hill
Lançado em 2012 pela @editoraarqueiro

Ignatius Perrish sempre foi um jovem bom, vindo de uma família privilegiada, frequentadores da igreja todos os domingos onde inclusive conheceu a jovem, doce e destemida Merrin. Grande amor de sua vida.

A principio, o que iniciou com uma comunicação por código morse, feita pela cruz que Merrin trazia ao pescoço, logo se tornou um elo muito forte entre os dois.

Ig e Merrin se tornaram grandes amigos muito rápido, e não demorou a que logo fossem os primeiros namorados um do outro e também a descoberta sexual.

A vida de um completava a do outro e estavam muito felizes, até que uma terrível briga em um bar terminou com Merrin dizendo que ambos deviam conhecer outras pessoas.

Bêbados, emputecidos um com o outro, Ig a deixa lá, sozinha debaixo de um temporal e sai com seu carro, sem destino. Mas no dia seguinte chega a noticia. Merrin fora mora e estuprada.

Ig, claro, foi o primeiro e único suspeito.

Ignatius, o homem que, após um ano da morte do amor de sua vida, acorda em certa amanhã com um par de chifres brotando de sua testa.

O poder desses chifres, que além do óbvio, não parece assustar as pessoas como ele imaginaria, ao contrário disso, exerce um estranho poder sobre elas, fazendo com que lhe contem seus desejos mais sujos e obscuros. ig evita a todo custo tocar as pessoas, pois as visões que ele tem dos segredos que estas guardam são terríveis, porém, é dessa forma que ele descobre o verdadeiro assassino de Merriin.

Alguém sob qualquer suspeita.

A vingança o consome literalmente, e o plano de caçada brutal é posto em prática.

O Pacto foi minha primeira experiência com o autor e, devo dizer, correndo o risco de uma surra virtual, gostei mais do que a escrita de Stephen King. Joe sabe se aprofundar em um personagem sem que bocejemos por duas ou três páginas, e os cenários, sem repetições e detalhes minuciosos, são suficientes para nos inserir na trama.

É que o Stephen King, pai de Joe Hill, tem aquele jeito de detalhar tudo e apresentar as coisas com muita precisão, coisa que Joe nos poupa bastante. Não que ainda não vemos essa característica paterna em seus livros, mas é usado com menos frequência.

Trailer do filme:

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